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🌙 Luna Lovegood: A Missão de um Anjo de Pêlo

🌙 Luna Lovegood: A Missão de um Anjo de Pêlo

Luna Lovegood chegou de mansinho, já adulta, quando eu achava que não queria mais gatos. Três já me bastavam. Mas havia algo nela… algo diferente. Seus olhos, seu jeito carinhoso, sua presença que não pedia, mas oferecia.

Eu não sabia ainda, mas ela tinha uma missão.

Duas semanas depois, meu pai faleceu. E foi como se o mundo tivesse desabado dentro de mim. Entre lágrimas e dor, Luna estava ali. Sempre ali. Deitada perto, me olhando, miando baixinho como se tentasse costurar minhas feridas invisíveis. Era a primeira vez que senti que não estava sozinha na minha solidão.

Ela não era apenas uma gata que apareceu… ela foi um abraço vivo quando eu mais precisei.

Mas a vida, às vezes, nos testa. Um dia, Luna sumiu. Procurei desesperada, até que a encontrei escondida embaixo da cama da minha mãe, com um corte na barriga. Meu coração se partiu. A sensação de perdê-la foi insuportável. Eu me vi de joelhos, rezando, pedindo para Deus não levar minha companheira.

Comprei medicamentos, cuidei dela com amor, e minha mãe ajudou a dar os remédios. Cada gesto era uma promessa: “Luna, eu vou cuidar de você como você cuida de mim. Não me deixe. Fique comigo.”

E ela ficou. Aos poucos, foi melhorando, se fortalecendo, como se também entendesse que a missão dela ainda não havia terminado.

A partir daquele dia, nosso laço se tornou inquebrável. Eu a chamo de minha filha, minha Lulinha, porque é isso que ela é. Mais que uma gata, mais que companhia. Ela é meu anjo disfarçado de pêlo e olhar doce.

Luna sabe quando estou triste. Sabe quando a depressão pesa. Ela fica comigo, no silêncio, lembrando que existir não precisa ser tão solitário. Ela me escuta quando conto histórias, quando tento aprender inglês, até quando jogo xadrez. Ela me acompanha em tudo, como se tivesse jurado: “Enquanto eu estiver aqui, você nunca estará sozinha.”

E talvez essa seja a verdadeira missão da minha Luna Lovegood: me ensinar que o amor puro existe. Que mesmo em meio à dor, podemos ser salvos por um coração pequeno, mas imenso em afeto. Que anjos não têm apenas asas — às vezes, têm bigodes, patinhas e um ronronar que cura a alma.

Luna entrou na minha vida quando eu mais precisava. E desde então, cada dia ao lado dela é um presente. Minha filha, minha guardiã, minha confidente… minha missão também é cuidar dela, porque o destino nos uniu em um propósito maior: sermos a salvação uma da outra.

E eu sei… quando chegar a hora de atravessar para o outro lado, minha Luna estará lá, miando forte, para que eu não me perca no caminho. Porque anjos não abandonam. Eles cumprem sua missão até o fim. 🌙🐾💙

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