Diz a lenda que uma mulher loira, vestida de branco, aparece nos banheiros das escolas — especialmente quando alguém a invoca dizendo o nome dela diante do espelho.
Alguns rituais pedem que se diga o nome dela três vezes, bata a porta, puxe a descarga ou acenda e apague a luz. Quando isso acontece, ela surge com o rosto ensanguentado ou pálido, com cabelos molhados e um olhar assustador.
Muitos estudantes afirmam já ter ouvido barulhos estranhos, portas batendo sozinhas ou vultos femininos nesses locais.
🕯️ A ORIGEM REAL
A lenda provavelmente nasceu inspirada em Maria Augusta de Oliveira, uma jovem que viveu em Guaratinguetá (SP) no século XIX.
Ela era filha de um visconde e estudava num colégio interno no Rio de Janeiro. Maria Augusta morreu misteriosamente — há quem diga que foi assassinada, outros dizem que sofreu um acidente.
O corpo foi levado de volta à cidade natal e colocado num caixão de vidro, dentro de um mausoléu, o que gerou grande curiosidade popular.
Com o tempo, as pessoas começaram a dizer que o espírito dela aparecia nos banheiros das escolas, e daí surgiu o mito da “Loira do Banheiro”.
🪞 INTERPRETAÇÕES
Alguns estudiosos do folclore acreditam que essa lenda representa o medo do desconhecido e da transgressão, típico da adolescência.
Já outros veem como uma versão brasileira do mito da “Bloody Mary”, que também envolve espelhos e invocações.



