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A Verdadeira História da Loira do Banheiro

 

Dizem que toda escola tem um banheiro que ninguém gosta de usar.

Um banheiro onde as portas rangem sozinhas…

onde a luz pisca…

e o silêncio parece observar quem entra.

Mas o que quase ninguém sabe…

é que a “Loira do Banheiro” não é só uma lenda.

Ela tem nome.

E uma história real.

No fim do século XIX, vivia em Guaratinguetá uma moça chamada Maria Augusta de Oliveira.

Filha de um visconde, educada num colégio interno no Rio de Janeiro, era conhecida pela beleza incomum — cabelos loiros que brilhavam ao sol, e olhos claros que pareciam esconder segredos.

Mas um dia… Maria Augusta desapareceu.

Alguns dizem que adoeceu subitamente.

Outros, que foi assassinada dentro do internato.

O corpo foi encontrado dias depois — pálido, sem vida — e levado para Guaratinguetá, onde foi colocado num caixão de vidro.

As pessoas iam até o túmulo para ver o corpo preservado, como se ela estivesse dormindo.

Mas com o tempo, começaram os boatos.

Diziam que à noite, o vidro embaçava…

e que quem olhava de perto via os olhos de Maria Augusta se abrindo.

Anos depois, começaram as aparições.

Primeiro, nas escolas construídas perto de antigos cemitérios.

Depois, em qualquer banheiro onde houvesse um espelho.

“Dizem que, se você chamar o nome dela três vezes…

bater a porta…

e olhar pro espelho…

ela vem.”

Os professores explicam como superstição, mas os alunos juram que é real.

Há quem tenha visto fios loiros caídos no chão molhado.

Quem ouviu risadas femininas quando estava sozinho.

E quem jurou ter visto um rosto pálido olhando de dentro do espelho.

Então, se algum dia você estiver sozinha num banheiro da escola…

e sentir um arrepio mesmo sem vento…

não olhe para o espelho.

Porque talvez…

ela esteja te observando.

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